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Febre Amarela

Febre Amarela

                                                       Febre Amarela                                                                  Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), causada pelo vírus flavivírus e que tem como hospedeiro natural os primatas não-humanos (macacos) que habitam as florestas tropicais.

Os pesquisadores identificam dois tipos de febre amarela: silvestre e urbana.

A silvestre é uma doença típica de macacos, que vivem nas florestas tropicais e equatoriais, e se apresenta de forma cíclica, ou seja, em períodos de tempo, com maior intensidade a cada cinco ou sete anos. Ela é transmitida para o homem e animais através da picada do mosquito Haemagogus ou Sabethes infectado.

No caso da febre amarela urbana, a transmissão é pela picada do Aedes aegypti (o mesmo da dengue). Os dois tipos de febre amarela apresentam os mesmos sintomas, a diferença entre eles é o modo de transmissão.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o último caso da febre amarela do tipo urbana ocorreu em 1942, no Acre. Em virtude do grande número de mosquitos Aedes aegypti em todo país, pesquisadores acreditam que novos casos possam surgir, já que se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença for picada pelo mosquito Aedes aegypti é possível que aconteça a transmissão.

Histórico

O primeiro relato de epidemia de uma doença semelhante à febre amarela é de um manuscrito maia de 1648 em Yucatan, México. Na Europa, a febre amarela já havia se manifestado antes de 1700, mas foi em 1730, na Península Ibérica, que se deu a primeira epidemia, causando a morte de 2.200 pessoas. Nos séculos XVIII e XIX, os Estados Unidos foram acometidos repetidas vezes por epidemias devastadoras, para onde a doença era levada através de navios procedentes das índias Ocidentais e do Caribe.

No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante dez anos. A cidade de Salvador também foi atingida, onde a doença causou cerca de 900 mortes em seis anos. A realização de grandes campanhas de prevenção possibilitou o controle das epidemias, mantendo um período de silêncio epidemiológico por cerca de 150 anos no país.

A febre amarela apresenta dois ciclos epidemiológicos de acordo com o local de ocorrência e a espécie de vetor (mosquito transmissor): urbano e silvestre. A última ocorrência de febre amarela urbana no Brasil foi em 1942, no Acre. Hoje, ainda se teme a presença da febre amarela em áreas urbanas.

O ciclo silvestre só foi identificado em 1932 e desde então surtos localizados acontecem nas áreas classificadas como áreas de risco: indene (estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Maranhão) e de transição (parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais,São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).